A amizade!!!
Já pensaste nela?
Pára e pensa...
É a coisa mais bela.
Da amizade
Tudo pode acontecer...
Pode até nascer um amor
Para nos fazer sofrer!.
Na amizade como no amor
Duas coisas são reais
Ou somos amigos...
Ou se ama demais!
A amizade...
Coisa bela e pura
Quando verdadeira
Toda a vida dura!
ò amigo...
Nunca entristeças...
Ama a amizade e...
Nunca percas esperanças!!!
SOL
Portugal, um país de poetas. Quem tinha dúvidas pois acabaram-se. 2 poetas portugueses nos 10 primeiros lugares do concurso da RTP...Os Grandes Portugueses. A minha singela homenagem a estes, desculpem, a todos os poetas.
1º António de Oliveira Salazar - 41,0%
2º Álvaro Cunhal - 19,1%
3º Aristides de Sousa Mendes - 13,0%
4º D. Afonso Henriques - 12,4%
5º Luís de Camões - 4,0%
6º D. João II - 3,0%
7º Infante D. Henrique - 2,7%
8º Fernando Pessoa - 2,4%
9º Marquês de Pombal - 1,7%
10º Vasco da Gama - 0,7%
Luís Vaz de Camões
Busque Amor novas artes, novo engenho
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que não tenho.Olhai de que esperanças me mantenho
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê.Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê.
Fernando Pessoa
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Compilado por F. Neto
Acende a Luz do Amor na tua Alma
e espanta as trevas do egoísmo que pouco a pouco
busca degenerar a humanidade.
Acende a Luz do Perdão e deixa que a da tua alma
irradie doces ondas reconciliatórias,
desarticulando planos hediondos de desestruturação
daqueles que devem marchar unidos na construção
do bem na Terra.
Acende a Luz da Caridade em teu Espírito,
de forma a brilharem as estrelas da esperança
na densa noite dos tempos.
Recorda sempre,
principalmente nos momentos de testemunhos e lutas,
de abrir-te à luz de Deus,
que é o único combustível capaz de manter
sempre acesa a luz da tua fé.
Segue, pois, confiante,
na certeza de que Deus te guia pelos caminhos de Jesus.
Se acenderes a tua Luz Interior,
verás que não segues a sós,
nem tão pouco na escuridão.
( Desconheço o Autor)
Neste Dia Mundial da Poesia, uma homenagem aos poetas populares.
Era uma pensão algarvia
Deitei-me tarde, para dormir de dia
Mas estava um casal no quarto ao lado
Mais a pensar num bom bocado
Bom bocado é dizer pouco
As horas passavam, já estava louco
Pancadas e gemidos sem mais parar
Mal adormecia, voltavam a começar
Pois vi que ali não dormia
Tratei de me levantar
E ao meio dia, com os calções
arrebitados, a cabeça aos bocados
Tomei meio a dormir, um banho de mar
E quando na areia me deitei
Para enfim descansar
Numa duna lá atrás, ouvi
Os mesmos sons, recomeçar
Mas isto hoje nunca mais vai parar?
Pedro Branquinho
Portugal celebra Dia Mundial da Poesia
F. Neto
Me pergunto por onde anda você
Meu Anjo, minha vida
Por onde anda você nessa horas
Em que a dor me angustia
Nessas horas que ela vem como um punhal
Rasgando tudo que tento construir
Nesse nosso mundo mortal
Ah...meu Anjo, minha vida
Vem depressa aplaca essa dor
Estanca esse sangue que corre incandescente
Abrindo as feridas a pouco fechadas
Meu Anjo onde está sua mão
Que busco feito louca
Nessa escuridão passageira em que estou
Ah... meu Anjo, minha vida
Por que não me deram asas afinal?
Por quê eu tive de voltar?
Por quê eu estou a lutar por prados
Onde nós corríamos a brincar?
Onde fomos felizes e só sabíamos amar
Ah... minha doce Menina
Luz do meu espírito, meu Amor
Acaso achas que não sinto tua dor?
Acaso achas que não te seguro
Por onde andas, por onde fores
Minha mão está na tua sempre
Te guiando na passageira escuridão
Minha doce protegida
Não se engane tua força existe
Não se iluda teu alicerce é forte
Pois construímos com o nosso amor
Que nada neste mundo mortal poderá derrubar
Pois foi construído em outra esfera
Quando por acaso a dor te visitar
Lembra que é passageira
Não deves te abalar
Lembras que no final da jornada
Estaremos juntos outra vez
Lembra sempre que estamos unidos
Pela alma dessa vez.
http://www.lady-phoenix.blogspot.com/
Para ti PAI, que estás junto ao nosso PAI, escrevo-te esta carta pois já á muito tempo que não o fazia:
Carta de Amor
Escrevo-te pai, como quem recusa o desalento quotidiano,
como quem ignora o martelar implacável dos minutos,
como quem nega a amargura deprimente.
Escrevo-te pai, com os olhos rasos de poesia e saudade,
essa saudade que me destrói a razão, e me corrói a carne,
qual lembrança trucidando o querer e fustigando a resistência.
E agora eu só sem ti, esperando talvez o impossível, estou aqui.
Sabes pai, agora aqui é o som melancólico do teu silêncio,
é a surdez das tuas palavras inaudíveis,
que ecoam tristemente as minhas paredes.
Sabes pai, aqui é o desespero, é a raiva atroz da angustia,
é o saber-te longe (e porém tão perto),
é o grito pungente da solidão.
Sabes pai, aqui no meu coração ainda existe esperança...
F. Neto 07
Quando partiste
levaste tudo de mim
e deixaste tão pouco...
Com o tempo fui recuperando aquilo
que levaste de mim
e novamente me tornei inteiro.
Mas retornaste e eu te aceitei
na esperança de que havias mudado
e que tudo seria diferente.
Resolveste partir e levaste novamente
a metade de tudo que reconstruí de mim
até tua lembrança que eu teimava em conservar
para que não vagasses por essa vida a fora
sem ter ao menos quem de ti se recordasse.
Não voltes mais, por favor, te peço
pois nada mais vou te deixar levar daqui
consegui finalmente expulsar de minha memória
o pouco que eu pensei guardar de ti.
O júri deste ano reuniu-se na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no Brasil, e foi constituído por Francisco Noa (Moçambique), João Melo (Angola), Fernando J.B.Martinho (Portugal), Maria de Fátima Marinho (Portugal), Letícia Malard (Brasil) e Domício Proença Filho (Brasil).
O prémio Camões foi criado em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil para estreitar os laços culturais entre os vários países lusófonos e valorizar o património literário e cultural da língua portuguesa.
Diário Digital / Lusa
Sem tempo para ter tempo
De ter tempo de te dar
O tempo que tu mereces
Prazeres em que tu morresses
Manhãs que não amanheces
E arrepios que estremeses
Na boca de te beijar
Fico sentado no quarto
Desta cama de pensão
Ausente, despido farto
Cansado dessas mulheres
Que ouvem sem me escutar
Que me olhem sem me ver
Que me amem sem saber
Que me roçam sem tocar
Que me abraçam sem paixão
Que ignoram que eu anoiteço
Que me ensombro que escoreço
Que me enrudo e envelheço
Me pragueio e apodreço
E a quem pago o que me dão:
Uma espécie de ternura
Uma imitação de amor
Lençóis que são sepultura
De carícias sem doçura
E dos meus lábios sem cor
Ai dedos no cabelo
Quero a minha raiva toda
Quero domá-la e vencê-la
Quero vivê-la ao meu modo
Até encontrar por fim
Aquela voz de menino
Há tantos anos perdida
Há tanto tempo esquecida
Em soluços dissolvida
A gritar dentro de mim.
Parado, alheio a tudo, indiferente,
o meu olhar se perde no infinito,
meu mundo interior é diferente,
eu guardo a estranha calma dum aflito.
Não posso traduzir o que a alma sente
palavras desconexas eu repito;
falo sozinho, calmo, e de repente
em ânsia de revolta solto um grito!
Meu cérebro fervilha em confusão,
as imagens se cruzam sem cessar
não consigo firmar minha atenção
delírios de grandeza... depressão...
uma vontade louca de gritar
- Senhor, senhor, devolva-me a razão!!
F. Neto
Apenas tua imagem a preencher os vazios da minha imaginação. Te vejo tão linda, completamente etérea nessa beleza que em ti adivinho, nesse halo de candura que em ti pressinto.
Tua face repousa mansa na tela de minha memória, teu olhar de clara luz ilumina no meu rosto um sorriso, e teu sorriso mesmo, adivinho com um jeitinho de menina levada, carregado de meiguice.
Teu corpo se delineia entre as vestes brancas com que te cobri, onde tuas delicadas curvas sobressaem num tecido de suave ondulado.
Mantenho o pincel suspenso num movimento indefinido. O olhar querendo te marcar na tela em branco antes do primeiro gesto.
Mas tenho medo de macular-te os traços ao tentar repassá-los para um quadro.
E assim fico, com ar abobalhado de menino apaixonado, que de repente se dá conta de que não quer te dividir com ninguém.
E num gesto infantil de homem enamorado, guardo tela, pincéis e tintas, e saio pela rua a passear contigo, delineada na minha memória afetiva, guardada no meu coração.
Um gesto egoísta, bem sei, mas que te faz só minha.
O engano!...
A mentira!...
E essa ilusão que é a vida...
Mais uma vez me enganei
Acerca dos humanos...
Mais uma vez tropecei
Nesta vida de desenganos...
O sêr sincero para mim é..
A coisa mais linda!
Porém a mentira é o fim
Acho-a muito mesquinha!
Fui por ai ao teu encontro...
Sem saber onde encontrar-te
Foi grande a desilusão
Quando vi que me enganaste...
Se fui ver se te via
Nada de ti esperava...
Fui apenas...porque te amava!...
SOL
Hoje eu vi você e fiquei a me perguntar se era saudade o que sentia ao vê-la ali, frente a uma vitrine, olhando distraída para uma jóia. Fiquei pensando se seria um brinco, um colar ou uma pulseira, que estaria ocupando sua concentração. Lembrei-me do quanto você gostava de jóias e o quanto investia nelas. Lembrei-me que não era prazer o que via no seu olhar quando recebia ou adquiria uma peça em ouro, brilhante ou platina, mas sim uma avidez que às vezes me assustava. Como também nunca consegui penetrar no mistério que a envolvia quando abria o cofre e espalhava seu tesouro pela cama, ficando a admirar peça por peça. Nunca entendi essa sua preferência por jóias se quase nunca as usava. Se a vi com alguma no espaço de tempo que vivemos juntos, forçando a memória talvez não contasse nem três vezes.
Pensei em dar um toque de buzina para chamar sua atenção, mas o sinal logo abriu e eu me fui, carregando um resquício de tristeza por não ter conseguido fazê-la entender que existe um outro tesouro maior e mais precioso que se chama afeto, e que precisa apenas ser guardado num cofre chamado coração.
http://mellopaulo.blogs.sapo.pt
Estou só...
Estou só. Absolutamente só.Nada, ninguém, nem uma vozum canto, um gritono silêncio pesado das ilusões perdidas.'tão só eu estouque até a inspiração me abandonou.-Nem uma lágrima, uma dor, uma revoltaNADA.Apenas talvez a vaga consciência desta solidão pesada...No silêncio que se faz á minha voltaoiço o palpitar do coração em decadênciamanso, já esteve, que nem só agorasó é meu ainda, se vai já p'lo espaço fora.Vagamente.Nem um susto, um viso, uma voz,nem um promito em alvoroço, um cantome aflora.Nem um grito, uma revolta, um pranto,uma inspiração só que fosse,NADA.Estou só, absolutamente só... F.Neto 78* Poesia... Sonhos e Verdad...
* RUÍNAS
* ...Poeta castrado, não!.....
* A menina, o pássaro e a f...
* Sei que a Primavera vai d...