O vento cospe-me na cara
lágrimas que a chuva já não quer...
O vento canta de madrugada
uma doce e sinistra melodia...
O vento grita nas tardes cinzentas
aguda e lancinantemente a sua fúria
que se repete continuamente no meu cérebro cansado...
O vento despe com ódio mortal as árvores
uma a uma, humilhando-se,
mas já não grita o tapete de folhas mortas
que cobrem a minha alma...
F.Neto
De
manuela a 21 de Abril de 2007 às 08:42
Lindo!! o vento e sua altivez, «(...)chegou o som das árvores ruidosas,elevadas como o vento, em comunhão com o tempo, num tempo inconsolável de amores(...)»mb
De
efeneto a 21 de Abril de 2007 às 16:11
Obrigado pelas palavras. São estas palavras que nos fazem continuar a escrever e a sonhar para os outros ouvirem e lerem. Volte sempre, esta página está sempre aberta.. efeneto .
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